Artigos publicados, 2025 Grupo de Ombro e Cotovelo IOTHCFMUSP Artigos publicados, 2025 Grupo de Ombro e Cotovelo IOTHCFMUSP

Risk Factors for Early Shoulder Stiffness After Arthroscopic Rotator Cuff Repair

O estudo publicado na revista Cureus, em setembro de 2025, avaliou fatores clínicos e estruturais associados ao desenvolvimento de rigidez precoce do ombro após o reparo artroscópico do manguito rotador. Foram analisados 381 pacientes com acompanhamento mínimo de dois anos, buscando identificar possíveis preditores clínicos e anatômicos da limitação de movimento pós-operatória.

A incidência de rigidez precoce foi de 6,3%, sem correlação significativa com idade, sexo, comorbidades metabólicas (diabetes, dislipidemia, hipotireoidismo) ou características anatômicas da lesão. O estudo conclui que a rigidez pós-operatória é uma condição multifatorial e que critérios padronizados são necessários para identificar grupos de risco e orientar estratégias preventivas.

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Effectiveness of Suprascapular Nerve Block Associated with Physiotherapy Compared with Physiotherapy Isolated for Treatment of Adhesive Capsulitis: A Randomized Controlled Trial
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Effectiveness of Suprascapular Nerve Block Associated with Physiotherapy Compared with Physiotherapy Isolated for Treatment of Adhesive Capsulitis: A Randomized Controlled Trial

O estudo publicado no Journal of Shoulder and Elbow Surgery em 2025 comparou o bloqueio do nervo supraescapular associado à fisioterapia com a fisioterapia isolada no tratamento da capsulite adesiva. Foram incluídos 290 pacientes, com avaliação clínica, funcional e goniométrica até seis meses.

Ambos os grupos apresentaram melhora significativa da dor e da função (UCLA e VAS), mas sem diferenças entre as abordagens. O bloqueio do nervo supraescapular não se mostrou superior à fisioterapia isolada, embora ambos os métodos tenham promovido recuperação gradual e consistente. O estudo reforça a importância da fisioterapia supervisionada como tratamento primário e destaca o potencial do bloqueio como alternativa analgésica complementar.

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Correlation Between Non-Contrast Magnetic Resonance Imaging Findings and Clinical Assessment in Patients With Adhesive Capsulitis
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Correlation Between Non-Contrast Magnetic Resonance Imaging Findings and Clinical Assessment in Patients With Adhesive Capsulitis

O estudo publicado na Cureus em fevereiro de 2025 analisou a relação entre achados de ressonância magnética sem contraste e limitações clínicas em 50 pacientes com capsulite adesiva. A principal correlação observada foi entre o espessamento capsular no recesso axilar e a restrição de elevação e rotação externa do ombro.

A infiltração intensa do intervalo rotador também se associou a maior perda de movimento, enquanto o espessamento do ligamento coracoumeral e o hipersinal em múltiplos quadrantes não apresentaram correlação significativa. O estudo reforça a utilidade da RM sem contraste na avaliação objetiva da gravidade da capsulite adesiva e na complementação do diagnóstico clínico.

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Diagnostic accuracy of non‐contrast MRI in frozen shoulder
Artigos publicados, 2024 Grupo de Ombro e Cotovelo IOTHCFMUSP Artigos publicados, 2024 Grupo de Ombro e Cotovelo IOTHCFMUSP

Diagnostic accuracy of non‐contrast MRI in frozen shoulder

O estudo publicado na revista Arch Orthop Trauma Surg, em março de 2024, investigou a precisão diagnóstica da ressonância magnética (RM) sem contraste no diagnóstico de ombro congelado. O principal objetivo foi avaliar a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e precisão dos achados de RM sem contraste em casos de ombro congelado, tanto isoladamente quanto em combinação.

Este foi um estudo retrospectivo de precisão diagnóstica, comparando achados de RM sem contraste entre um grupo com ombro congelado e um grupo controle. A amostra analisada incluiu achados como hipersinal na cápsula no recesso axilar, obliteração do triângulo de gordura subcoracoide no intervalo rotador, espessura do ligamento coracoumeral maior ou igual a 2 mm e espessura da cápsula no recesso axilar maior ou igual a 4 mm. As avaliações pós-operatórias mediram a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo, precisão, razão de chances, e concordância interobservador e intraobservador.

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